quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sesc prepara programação para comemorar Dia Mundial do Turismo


No dia 27 de setembro é o Dia Mundial do Turismo. Para comemorar a data, o Sesc Rio Preto preparou uma programação especial que tem como objetivo destacar a diversidade cultural brasileira e a identidade local das comunidades anfitriãs, por meio da indústria da cana-de-açúcar, presente em nossa região.

De 11 a 27 de setembro, a programação do Sesc, intitulada "Brasileiro que nem eu..." traz passeio, exposição, artesanato, exibição de filmes, bate-papo e oficina. Confira abaixo a programação completa:

Programação

Exposição
Re...Fazendas:
Do café à cana-de-açúcar
Conjunto de 40 imagens do fotógrafo Essio Pallone Filho, que retratam importantes fazendas localizadas no interior de São Paulo.
De 11 de setembro a 1 de novembro.
Na Lanchonete.

Passeio

Cana nossa de todo dia
Um convite à reflexão sobre a principal paisagem que permeia nossa região. Com bate-papo sobre a história da cana-de-açúcar e o ciclo produtivo na região Noroeste Paulista, e visitas ao Engenho tamanduá (plantação), Engenho Santo Mário (cachaça artesanal), Usina São Domingos (produção de açúcar e álcool). Com Lurdinha de Castro, historiadora, filósofa e docente nos cursos de turismo, comunicação e pós-graduação da Unilago.
Dia 11, sexta, às 8 horas, no Auditório.
Grátis.
Vagas limitadas.

Artesanato
Arte com Bagaço
Técnicas artesanais com a utilização do bagaço de cana-de-açúcar, matéria-prima abundante na região, com o objetivo de fomentar o artesanato local por meio da geração de renda e da preservação do meio ambiente. Com Josiane Spolidoro Arakaki Ozaki, da Associação dos Artesãos de Fronteira (MG).
Dias 12 e 19, sábados, às 14h30, na Sala de Uso Múltiplo.
Grátis.

Ciclo de filmes

Dia 15, terça, a partir das 19h30, no Teatro.
Grátis

Amarga Cana
Muitas décadas se passaram desde a abolição da escravatura, mas o trabalho escravo continua fazendo parte da realidade de milhares de brasileiros, principalmente daqueles que atuam na base do ciclo produtivo da cana. Embora haja grande dificuldade para que violências humanas e trabalhistas sejam reconhecidas como escravidão pelo poder público, casos sérios de violações à dignidade e aos direitos dos cidadãos não são raros no país. Este ciclo é um convite à reflexão sobre o assunto.

Cana de mel, preço de fel
O universo da casa-grande e da senzala nas proximidades da Vila de Olinda. As relações familiares, o poder do senhor de Engenho, a importância do açúcar no mundo do século XVI, e a mão-de-obra africana como sustentação da economia açucareira colonial são o foco deste documentário produzido em parceria entre a Secretaria de Educação à Distância do MEC e a TV Escola. (Brasil, 13 min.).

Cana Amarga
Triângulo amoroso de cortadores de cana-de-açúcar, em que o cotidiano desses personagens é mostrado em sua forma mais crua. Premiado como “Melhor Filme” do Júri Oficial para Finalização em Vídeo, no 8º Festival de Super-8- de Campinas, e “Melhor Direção”, no 3º Goiânia Mostra Curtas, 2003. (Brasil, 2002, 19 min. Direção: Paula Fabiana).

Cana no Pontal?
O documentário aborda as conseqüências socioeconômicas da expansão da agroindústria canavieira no Pontal do Paranapanema, região Oeste do Estado, entre elas a degradação ambiental e a fragilização dos movimentos sociais envolvidos na luta pela reforma agrária. Dirigido pelo geógrafo Antonio Thomaz Júnior, docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) de Presidente Prudente, o filme é uma parceria entre o Centro de Estudos de Geografia do Trabalho (CEGeT), o Departamento de Geografia da FCT, e o Centro de Memória, Documentação e Hemeroteca Sindical "Florestan Fernandes". (Brasil, 2007, 25 min. Direção: Antonio Thomaz Júnior).

Dia 18, sexta, a partir das 19h30, no Teatro.
Grátis.

O Caminho do Meio
Desde os anos sessenta moradores do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, se deslocam de suas cidades para trabalhar na colheita de cana-de-açúcar nas grandes fazendas do interior paulista. O boom dos bio-combustíveis aumenta ainda mais a necessidade dessa mão-de-obra sazonal e barata que, na maioria das vezes, trabalha sem condições de salubridade. O filme trás para os dias de hoje questões conflitantes que envolvem trabalhadores da cana de açúcar, fazendeiros produtores e questões socioambientais. (Brasil, 52 min. Direção: André Amparo).

Migrantes
O filme retrata as condições precárias de trabalho e de vida dos trabalhadores que migram de diferentes regiões do país para a dura vida dos canaviais das modernas usinas paulistas. O documentário é resultado de parceria entre as universidades Federais do Piauí, Rio de Janeiro, São Carlos e Maranhão.

Do Bagaço à Liberdade
Um retrato da resistência dos camponeses contra a violência do latifúndio canavieiro no Nordeste do Brasil. O vídeo mostra como trabalhadores que antes eram explorados no corte da cana encontraram uma saída para reconstruir sua vida e sua dignidade. Neste processo, o marco mais importante é o que eles chamam da conquista da liberdade, obtida através da luta pela terra e por um modelo agrícola voltado para a produção de alimentos. (Brasil, 18 minutos).

Bate-Papo
Os impactos socioambientais da cana-de-açúcar
O empobrecimento do solo resultante da monocultura, a poluição do ar com a queima da cana (emissão de gases, problemas respiratórios) e a condição de semi-escravidão dos cortadores de cana serão temas deste encontro com Wilson Rodrigues da Silva, do Sindicato dos Empregados Rurais de Guariba (SP), e Lurdinha de Castro, historiadora, filósofa e docente nos cursos de turismo, comunicação e pós-graduação da Unilago.
Dia 18/09, sexta, logo após as exibições. No Teatro.
Grátis. Vagas Limitadas.
Inscrições antecipadas na Central de Atendimento

Oficina
Sabores da cana-de-açúcar
Você já experimentou bolo de rapadura? E caipiroska de cana-de-açúcar? Aprenda estas e outras deliciosas receitas elaboradas com derivados da cana, como: rapadura, açúcar mascado, garapa, melado e mel de engenho. Com a culinarista Elenice Alves Sanches.
Dias 16 e 17, quarta e quinta, à 19h30. Na Sala de Uso Múltiplo.
Grátis. Vagas limitadas.

Informações: (17) 3216-9300

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